quinta-feira, 21 de março de 2013

O Poder da Prevenção

A combinação do crescimento desordenado dos centros urbanos com a expansão da indústria de materiais não biodegradáveis e o aquecimento global produz uma certeza preocupante: é impossível, a curto prazo, erradicar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Por outro lado, é possível evitar o nascimento de novos Aedes aegypti e, conseqüentemente, o avanço da doença. Basta que se eliminem os criadouros onde as fêmeas do mosquito colocam ovos para reprodução: pratinhos de vasos de plantas, pneus, garrafas destampadas e outros recipientes com água parada. A dengue está relacionada ao saneamento doméstico. No Brasil, cerca de 90% dos focos do mosquito encontram-se nas residências. Os principais sintomas da doença são febre alta e súbita, dores na cabeça e no corpo.  Ainda segundo a OMS, por ano, cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização, e 20 mil morrem em conseqüência da dengue. A reprodução do Aedes aegypti ocorre da seguinte maneira: os ovos colocados pela fêmea na parede do recipiente transformam-se em larvas quando em contato com a água. Se os ovos forem postos por fêmeas infectadas, podem carregar o vírus e gerar mosquitos capazes de continuar infectando a população. A reprodução se completa, em média, sete dias após a postura, dependendo de uma série de fatores, como a temperatura e a quantidade de matéria orgânica disponível na água.

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